Pensando em finalizar o ano de 2013 fazendo uma boa ação, fui no dia 30, ao Hemocentro da Cruz Vermelha para doação.
Fui ao centro de Nijuyonken … havia mudado de endereço e o prédio ficou grande e bonito.
Até parece um hotel com a entrada e a recepção muito espaçosa.
Tem armários para guardar sapatos e agasalhos e chinelos para calçar e ficar bem à vontade.
Tem máquina de café e sucos (quente e frio) e biscoitos à disposição, tudo gratuíto.
A parte interna, onde é feita a "extração" do sangue é como uma clínica muito moderna, muito limpa e confortável.
Mas, o que eu queria relatar é uma regra que foi adicionada às normas da doação.
Os nascidos, ou que permaneceram por um certo tempo em um dos países latino americanos, ou ainda que possuem a mãe latino americana não conseguem fazer doação sanguínea, pelo risco de ser portador da Doença de Chagas.
Em Agosto foi detectado anticorpos originários pela infecção da doença, bem como o gene do patógeno no sangue coletado em Junho de um doador originário da América Latina, o qual tem feito pelo menos 9 doações até Outubro do ano passado. O sangue da última doação foi bloqueado, porém o teste de anticorpos foi positivo nas amostras armazenadas dos lotes anteriores, os quais foram utilizados na produção de plaqueta e plasma.
Atualmente no hemocentro do Japão não é realizado exame para verificar a infecção pela Doença de Chagas para decidir se o sangue é ou não adequado para transfusão, portanto o sangue de todos os que responderem na triagem a passagem pela América Latina será utilizado apenas para pesquisa e produção de derivados de plasma.